Por Internet mais acessível a todos
Campanha nacional "Banda larga é um 
direito seu" da qual a PROTESTE faz parte, combate o preço elevado, a 
lentidão e o pouco alcance do serviço. 
A PROTESTE Associação de Consumidores defende propostas para 
viabilizar a democratização dos serviços de telecomunicações, pois a 
infraestrutura necessária para o serviço de dados está concentrada nas 
regiões com população de maior poder aquisitivo. O pior é que os 
consumidores de baixa renda, sem condições para contratar múltiplos 
serviços, estão subsidiando os clientes mais ricos.
Como participante da Campanha nacional "Banda larga é um direito seu"
 que combate o preço elevado, a lentidão e o pouco alcance do serviço, a
 PROTESTE entende ser fundamental cobrar do governo medidas para 
efetivar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). 
O serviço de acesso à banda larga deveria ser prestado em regime 
público, com metas de universalização e tarifa regulada. As empresas de 
telecomunicações ofertam o serviço em áreas lucrativas e cobram preços 
impeditivos para a população de baixa renda e de localidades afastadas 
dos centros urbanos.
A PROTESTE uniu-se a cerca de 60 entidades civis de todo o país em 
prol da campanha “Banda larga é um direito seu”, que busca democratizar o
 acesso à Internet à população. E acompanha de perto a postura do 
governo federal e a conduta das empresas de telecomunicações quanto a 
implantação do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU). Por este 
programa, as teles, por meio de concessões, devem implantar banda larga 
em zonas rurais e escolas públicas, além de ofertar pacotes de internet 
com mais velocidade e menor preço.
As distorções do modelo adotado pelo governo são inúmeras. Falta um 
modelo de custos, há desrespeito aos artigos 144 e 145 da Lei Geral de 
Telecomunicações para interconexão; falta de regras de compartilhamento 
de redes; apropriação das infraestruturas públicas pelo interesse 
privado das concessionarias – bens reversíveis; concentração de operação
 de múltiplos serviços nas mãos de 3 grandes grupos econômicos: 
Embratel, Telefonica (Vivo) e Oi; até  redução pela metade das metas de 
universalização do SERVIÇO de Telefonia Fixa Comutada (STFC).
Apesar de ser a 6ª maior economia do planeta, o 5º maior mercado de 
celulares e o 3º de computadores, o Brasil continua com um imenso fosso 
digital.Conforme pesquisa do Centro de Políticas Sociais da FGV, apenas 
2,5% das casas da classe E têm computador e conexão. A concentração é 
enorme: 90% das residências da classe A têm computador com conexão banda
 larga. De cada 10 lares com computador e acesso, 7 são de brasileiros 
mais ricos. 
Embora as concessões de STFC só terminem em 2025,  está em debate 
qual deve ser o futuro deste serviço. O tema está diretamente 
relacionado com o modelo de prestação de serviço da banda larga, em 
especial na modalidade fixa. 
Fonte: Proteste.org.br
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